Um aspecto essencial que nunca é de mais relembrar é que “Para haver inovação tem de haver gente”. Á primeira vista, esta expressão pode não fazer muito sentido mas se pensarmos a quem se destinam determinadas propostas numa cidade começamos a reflectir sobre esta temática. Ou seja, quem irá usufruir de determinadas sugestões? Não basta propor ideias criativas e originais para o progresso, é fundamental fazer uma análise prévia e averiguar se haverá população suficientemente interessada no usufruto de determinado projecto. Na maioria dos casos, a aplicação dos mesmos acarreta custos e investimentos elevados e estes só se justificarão se, quando postos em prática, contribuam para as necessidades e/ou interesses da população. Caso contrário, mesmo que se surja uma ideia completamente inovadora, a sua aplicação nessa zona não fará qualquer sentido. Pode até corresponder aos interesses da população de um outro local mas isso não significa que um projecto seja universal e intemporal. As mentalidades e os costumes mudam e as propostas para o futuro devem procurar ir de encontro aos interesses de uma determinada região numa determinada época para que sejam bem sucedidas.
ALMADA
LASA